Saúde

Longas filas no 1º dia de vacinação contra a gripe A em Santa Maria

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O primeiro santa-mariense a garantir sua dose de imunidade foi o autônomo José Luiz Falcão, 63 anos. Ele chegou às 5h10min no posto Rubem Noal, no bairro Tancredo Neves – o primeiro posto da cidade a abrir às portas, às 7h30min. Segundo Falcão, as horas de espera valeram a pena.

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– Sempre me vacino no primeiro dia. Sou pontual para, depois, ficar livre do compromisso – revela o usuário, que se vacinou em todas as campanhas dos últimos cinco anos.

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Carla Silva, 39 anos, faz parte de um dos grupo de risco e aproveitou para levar o filho Lucas Pinheiro, 5 anos, para também receber a vacina. Ela entrou na fila em frente ao posto José Erasmo Crossetti, às 8h10min e foi atendida às 9h30min.

– Até achei que demoraria mais, pela quantidade de gente na fila. Mas vim preparada para esperar e, pelo menos, do atendimento, não tem do que reclamar. Todos os profissionais foram muito atenciosos tanto comigo quanto com meu filho – elogiou.

A farmacêutica Lizane Pereira Specht, 62 anos, acompanhou a mãe, Letícia de Queiroz Pereira, 88 anos, munida de cadeira de praia para enfrentar a fila. Elas chegaram às 6h40min e foram atendidas perto das 9h.

– É importante se imunizar o quanto antes. Esta é uma doença preocupante e já estávamos apreensivas à espera das doses – revela a profissional da saúde, que já havia tentado se vacinar em clínicas particulares, mas não havia encontrado doses à venda.

A espera é inevitável

A professora municipal Eide Paulina França Machado, 57 anos, é cardíaca e sempre se vacina no primeiro dia de campanha para garantir a imunidade o quanto antes. Ela chegou à fila da USB José Erasmo Crossetti às 8h10min e foi atendida à 9h40min. A educadora acredita que a espera é inevitável.

– Demorou até menos do que eu previa para o primeiro dia. É normal, não há o que fazer. A equipe estava toda lá, três profissionais por sala, mas, mesmo assim, tem fila. Cabe ao povo se organizar, não procurar o mesmo posto, dividir-se entre as unidades para tentar reverter as filas – ressalta.

Já a enfermeira aposentada Tereza Moraes, 72 anos, que esteve na USB Wilson Noal, no bairro Camobi, surpreendeu-se quando chegou ao local e não encontrou fila. Ela confessa que ficou temerosa que a população não esteja preocupada com a imunização e aconselha a todos a se vacinar, assim que possível.

A vacinação ocorre até o dia 20 de maio para os integrantes do grupo prioritário*:

– Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis (28.933 pessoas) 

*Grupos prioritários devem ter a condição atestada pela equipe de vacinação. Idosos devem levar documento de identidade. Crianças de 1 a 5 anos incompletos, a carteira de vacinação. Grávidas e puérperas (até 45 dias após ter dado à luz) devem apresent"

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